Dr. Gentil Jorge

Psiquiatra

Psicanalista

Sim. Ansiedade persistente e alterações de sono são sinais importantes. Quanto antes a avaliação for feita, maiores as chances de intervenção eficaz com menos dependência de medicação. O cuidado começa pelo escutar.

Nem todo remédio vicia, e muitas vezes o uso é temporário. A decisão depende da gravidade do quadro, do histórico pessoal e da resposta ao tratamento. Sempre que possível, associamos abordagens clínicas e psicoterapêuticas para reduzir o tempo de uso.

Pode. Sintomas como apatia, fadiga, alteração do sono ou perda de prazer são sinais clássicos de depressão. É tratável. Não é fraqueza, é saúde mental.

Nem sempre. Muitos pacientes estabilizam e, com tempo, é possível ajustar doses ou até suspender. Mas isso só deve ser feito com acompanhamento médico rigoroso. A recaída, em geral, custa mais do que manter o cuidado.

Não. O objetivo do tratamento é te devolver a sua melhor versão, não criar uma nova identidade. Quando bem indicado, o remédio alinha o funcionamento mental - não apaga sua essência.

Buscar ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza. Saúde mental é parte da saúde geral. O que os outros pensam é deles. O que você sente, é seu — e merece cuidado.

Sim. Em casos clínicos com indicação formal, o psiquiatra pode e deve emitir afastamento. O tempo é definido conforme a gravidade e o plano terapêutico. Não se trata de “folga”, mas de recuperação.