Nino Dastre

Psicólogo Clínico

Psicoterapeuta

• Psicoterapia corporal / Bioenergética. A abordagem bioenergética, desenvolvida por Alexander Lowen a partir das ideias de Wilhelm Reich, tem se mostrado eficaz na promoção da saúde emocional ao integrar corpo e mente no processo terapêutico. Reich foi pioneiro ao explorar como tensões corporais refletem bloqueios emocionais, e Lowen aprofundou essa visão, criando exercícios e técnicas que ajudam a liberar essas tensões, restaurando o fluxo de energia vital. Estudos clínicos e relatos terapêuticos indicam que a bioenergética pode melhorar a autorregulação emocional, reduzir sintomas de ansiedade e depressão, e promover maior consciência corporal, contribuindo para um equilíbrio psicofísico mais saudável.

• Na clínica para adultos, a abordagem winnicottiana se mostra eficaz em casos de dificuldades relacionais, sentimentos de vazio ou experiências de inadequação no modo de ser. Por meio de um setting que oferece holding e sustentação emocional, criam-se as condições para a expressão do self verdadeiro, muitas vezes encoberto por adaptações excessivas ao ambiente. Situações como crises existenciais, depressão ou dificuldades em sustentar a espontaneidade são acolhidas com uma escuta sensível que permite ao paciente reconstruir, no vínculo terapêutico, experiências de cuidado e autenticidade que podem ter faltado no início da vida.

• Universidade Paulista (UNIP)

  Psicologia

  Conclusão em 2025

Além da minha identificação com a linha winnicottiana, complementei meus estudos na abordagem da Análise Bioenergética, por meio de um curso de três anos. Acredito que essa abordagem corporal complementa de forma rica e potente os princípios winnicottianos, pois amplia a escuta clínica para além do verbal, incorporando as expressões do corpo como parte essencial do processo terapêutico. Enquanto Winnicott nos ensina sobre a importância do holding e da criação de um espaço seguro para o amadurecimento emocional, a Bioenergética oferece recursos para acessar e liberar tensões corporais que muitas vezes carregam conteúdos emocionais inconscientes. Vejo nessa integração uma forma de acolher o paciente em sua totalidade — corpo, mente e afeto — respeitando seu ritmo e favorecendo processos de transformação.